Samuel (parte 6) - Saul vence os amonitas
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- 20 de abr. de 2016
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TEXTO BÍBLICO: 1 Samuel: 11
Um mês depois da escolha de Saul para o trono, os israelitas são ameaçados pelos amonitas! Passara-se cerca de um mês depois da escolha de Saul para o trono, quando Naás, rei dos amonitas, cercou a cidade de Jabes, em Gileade. Enquanto isso, Saul em seu lar, entre as terras altas de Benjamim, pacificamente ocupou-se com os deveres de lavrador, deixando inteiramente a Deus o estabelecimento de sua autoridade. Já o povo de jabes, temerosos diante do exército amonita, resolveram oferecer um acordo a Naás. Procuraram negociar a paz, oferecendo-se para se fazerem tributários dos amonitas. _ Olha, seu Naás, _ O que vocês querem comigo? _ Queremos propor um acordo... _ Hum... _ É o seguinte, o senhor não nos ataca, e nós o aceitamos como chefe. _ Hum... está bem! Negócio fechado. _ Ótimo! _ Mas tenho ainda uma condição... _ Condição? _ Isso mesmo. _ E qual seria? _ É simples. Furarei o olho direito de todos os homens da cidade. _ Ué, mas pra que isso??? _ Por prazer, oras! Quero humilhar Israel. E então os homens da cidade fizeram uma proposta meio amalucada a Naás: _ O senhor pode dar sete dias pra gente? _ Sete dias, ficaram doidos? Mas para quê? _ Vamos enviar mensageiros por toda a terra de Israel. Se ninguém vier nos ajudar, então nos entregaremos. _ Está bem. Vocês têm sete dias. Com isto consentiram os amonitas, julgando assim aumentar a honra de seu esperado triunfo. Imediatamente foram expedidos de Jabes mensageiros, em busca de auxílio das tribos ao oeste do Jordão. Os mensageiros chegaram a Gibeá, onde Saul morava. Quando deram as notícias, o povo começou a chorar de desespero. O novo rei podia ter o título, mas ainda carecia de majestade: no momento em que os mensageiros chegaram, Saul estava voltando do campo com o gado que pastoreava. Ao ver o povo da cidade em pânico, procurou informar-se: _ O que foi que houve? _ Uma tragédia está para acontecer Saul. _ Por que todos estão chorando? Eles lhe contaram o que os mensageiros de Jabes tinham dito. Quando Saul ouviu isso, o Espírito de Deus o dominou, e ele ficou furioso. Despertaram-se todas as suas forças adormecidas.
Saul ficou furioso de repente, e o “Espírito de Deus Se apoderou dele” e então cortou dois bois em pedaços que foram mandados por todo o Israel, acompanhados da mensagem:
" Atenção israelitas! Eis o que acontecerá a quem não se juntar a mim e a Samuel para lutarmos contra os amonitas. Palavra de seu rei, Saul."
Convencidos pela visão dos pedaços de carne ensanguentada, os israelitas prepararam-se para acompanhar Saul na batalha. O rei reuniu todo o exercito em Bezeque, 330 mil homens. Com esse chocante exército nas mãos, Saul mandou dizer aos habitantes de Jabes, a cidade sitiada, que eles receberiam ajuda no dia posterior, antes do meio-dia. Alegres com a notícia, os homens de Jabes mandaram um recado ao rei Naás: _ Amanhã nós nos entregaremos, e vocês poderão fazer com a gente o que quiserem. Naás voltou para tranquilizar seus homens. Os soldados amonitas dormiram sossegados depois de ouvir a notícia e foi essa a grande vantagem de Saul... Na manhã seguinte Saul dividiu os seus homens em três grupos. Por meio de uma rápida marcha noturna, Saul e seu exército atravessaram o Jordão, e chegaram diante de Jabes “pela vigília da manhã” e sem perder muito tempo avançaram sobre o acampamento amonita e o atacaram. Lá pelo meio dia já haviam massacrado os inimigos. E os que escaparam se espalharam, cada um fugindo para um lado. A prontidão e bravura de Saul, bem como suas aptidões de general ostentadas ao conduzir com êxito uma força tão grande, eram qualidades que o povo de Israel desejava em um rei, a fim de que pudessem enfrentar outras nações. Aqueles que acreditaram em Saul desde o início quase foram ao delírio com a impressionante vitória militar. Embriagados de êxito começaram a pedir a cabeça daqueles que não haviam seguido ao novo rei desde o primeiro dia. _ Onde estão as pessoas que disseram que Saul não seria o nosso rei? _ Traga essa gente aqui, que nós os mataremos. O rei, no entanto, foi apaziguador: _ Não, de maneira alguma! Hoje é dia de festa, ninguém será morto neste dia porque hoje o SENHOR Deus deu a vitória ao povo de Israel. Aqui deu Saul prova da mudança que se tinha operado em seu caráter. Em vez de tomar para si a honra, deu glória a Deus. Em vez de mostrar desejo de vingança, manifestou um espírito de compaixão e perdão. Isto é prova inequívoca de que a graça de Deus habitava em seu coração. E Samuel, vendo na vitória inesperada uma oportunidade para levantar Saul como rei disse: _ Vamos todos a Gilgal e lá confirmaremos Saul como nosso rei. Foram todos para Gilgal, e lá Saul foi definitivamente aclamado como Rei de Israel. O homem que começara seu reinado da pior forma possível, escondido no meio da bagagem da família, começava a mostrar seu valor.
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