Samuel (capítulo 13) - A preparação para mais uma guerra
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- 22 de mai. de 2016
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Saul e seu filho Jônatas juntam seus poucos soldados e se preparam para a guerra contra os poderosos filisteus! 1 Samuel 13:15-23 Depois de dar uma sonora bronca, Samuel saiu de Gilgal e foi embora. Saul tinha outras preocupações, entretanto, e não tinha tempo para ficar raciocinando no que Samuel dissera... Aqui, parece que Saul não fica abalado com as palavras de Samuel e, com certeza, não está arrependido. Se Saul fosse um adolescente de nossos dias, sua resposta à bronca de Samuel seria “Nada a ver.” Este incidente não é o “começo do fim” para Saul; é o fim. Dois anos de reinado e a dinastia de Saul está selada. A desobediência de Saul com relação aos sacrifícios em Gilgal não é um pecado fortuito um completo imprevisto. É a consequência lógica, quase inevitável de uma vida de desobediência. Então Saul, acompanhado pelo resto do povo, também deixou Gilgal e foi para junto dos seus soldados, em Gibeá, no território da tribo de Benjamim. Lá ele e seu filho Jônatas fizeram uma contagem dos seus soldados: eram mais ou menos seiscentos homens. Ficaram desanimados, pois isso era só um quinto do que tinham antes. Até agora o que podemos notar na vida de Saul é que não há nenhuma evidência de espiritualidade antes dele se tornar rei, nem depois. Diferente de Davi seu futuro sucessor, um jovem que aprenderá a confiar em Deus desde jovem, como um pastor solitário e seu rebanho. Por outro lado, Saul não tem nenhuma disciplina espiritual em sua vida, e demonstrará isto, especialmente em Gilgal, quando se deparará com os testes da fé. Não dava mais para voltar atrás, porém, pois os filisteus já se preparavam para o ataque, e uma simples renúncia seria a desmoralização definitiva para Israel. Então Saul, Jônatas e seu exército foram até GEBA, e ali acamparam. Enquanto isso, continuando sua tática de pressão psicológica, os filisteus dividiram-se em três grupos de ataque: um ficou em Ofra, outro em Sual e o outro no monte acima do vale de Zeboim, frente ao deserto. Realmente a situação dos israelitas não era nada favorável... Eram apenas seiscentos homens espantados cercados por um formigueiro de filisteus. Devido à imposição dos filisteus, os hebreus por muitos anos foram proibidos de fabricar espadas e lanças (com exceção de Saul e Jônatas, cada um com sua espada). Do outro lado, os filisteus tinham um exército muito bem treinado armados até os dentes. E para piorar a situação, parecia nem Deus estava ao lado deles desta vez. Será que a guerra estava perdida?
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