Samuel (parte 7) - Samuel resigna seu cargo e exorta Israel
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- 20 de abr. de 2016
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O discurso do profeta Samuel
TEXTO BIBLICO: 1 Samuel:12 Gilgal tinha sido o lugar do primeiro arraial de Israel na Terra Prometida. Nessa planície, ligada a tantas lembranças emocionantes, estavam em pé Samuel e Saul; e, quando terminaram os aplausos de boas vindas ao rei, o idoso profeta proferiu suas palavras de despedida como governador da nação, era hora de Samuel sair de cena. — Atenção povo de Israel! Eu fiz o que me pediram: dei a vocês um rei para governá-los. Eu já sou um velho de cabelos brancos, preciso de sossego. Vocês têm meus filhos aí, caso precisem de alguma coisa. Mas acho que jamais precisarão, não é? Agora vocês têm um rei! Eu fui líder de vocês desde que era jovem até hoje. E se nesse tempo todo eu fiz alguma coisa, qualquer coisa errada, sejam homens e me acusem agora. Eu peguei alguma coisa de alguém? Aceitei corrupção? Enganei ou acossei alguém? Hein? DIGAM-ME! — Que é isso, seu Samuel! De modo algum! — O SENHOR e o rei que ele escolheu são testemunhas de que hoje vocês acharam que estou completamente inocente de qualquer acusação. — Sim, o SENHOR é testemunha! — Sim, ele que escolheu Moisés e Arão para tirarem os israelitas do Egito, é testemunha de que vocês jamais me acusem. Mas fiquem aí mai um tempo, pois eu agora EU quero fazer uma acusação contra VOCÊS. — Acusação? — Pois é! A história de Israel tem sido assim desde o início: foram escravos no Egito, Deus envia Moisés e Arão para libertarem vocês. Depois ganham essa terra aqui, uma terra boa, com vista para o Mediterrâneo... E como agradeceram? Adorando a outros deuses! Zombando de Deus! Aí ele fica muito irado, como era de se esperar, e manda Sísera, os filisteus e o rei de Moabe para atacaram Israel. Eles vencem, e então os israelitas se lembram de Deus, implorando a ele piedade. Então ele envia Gideão, Baraque, Jefté e eu. Nós, os juízes, libertamos vocês em todos esses momentos. Toda vez vocês acabavam voltando aos deuses estrangeiros, eram castigados e imploravam a ajuda de Deus. E toda vez ele enviava um juiz que os libertava. Dessa vez, porém, quando viram que Naás, rei de Amon, ia atacá-los, vocês rejeitaram ao seu Deus e pediram um rei. E agora está aqui o rei. Deus não queria, mas vocês o rejeitaram. Deram as costas ao Deus que os livrou de seus inimigos por todos esses anos. É muita ingratidão. Mas tudo bem, tudo bem! Se vocês continuarem servindo e adorando a Deus, não terão o que temer. Samuel não estava procurando meramente justificar sua conduta. Antes que pudesse haver qualquer esperança de prosperidade para Israel, deveriam eles ser levados ao arrependimento diante de Deus. — Estamos em tempo de seca, não é mesmo? Pois bem: eu vou falar com Deus e ele vai mandar chuva e trovoada na mesma hora. Se vocês fossem bons, isso poderia acontecer com mais frequência, e jamais voltariam a se preocupar com a colheita. Mas não, vocês preferem um rei! Paciência! O povo ficou um pouco desconfiado com isso, sem acreditar muito. Mas Samuel fez sua oração, e no mesmo dia Deus mandou trovões e chuva. Então os israelitas ficaram com medo e começaram a falar com Samuel: — Por favor, Samuel, peça a Deus que nos perdoe e não nos mate! — Não fiquem com medo! Embora vocês tenham feito uma coisa tão má, não deixem de adorar o SENHOR, nosso Deus, mas sirvam a ele com todo o coração. Deus é misericordioso e perdoador, desejando sempre mostrar favor para com Seu povo, quando este obedece à Sua voz. — E o que você fará a partir de agora? — Eu continuarei orando por vocês, e aconselhando e ensinando a quem quiser. Samuel não ia se aposentar totalmente, pretendia continuar exercendo seu papel de líder espiritual, mas sem toda a responsabilidade de antes. Ele nem imaginava que seus serviços ainda seriam imprescindíveis.
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